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17 de julho de 2007 |
Luís Nassif
As pin-ups de Vargas marcaram a adolescência de inúmeras gerações, desde os anos 40. Eram os desenhos de mulheres lindas do peruano Alberto Vargas (1896-1982), e que acabou se inserindo no imaginário norte-americano de uma maneira tão intensa quanto os sanduíches do McDonalds. Vargas pintou capas para a "Playboy". "Harper's Bazzar", "Theatre Magazine". As "garotas de Vargas" decoraram aviões na Segunda Guerra Mundial. Muitas tripulações adotavam algumas das "garotas" para ilustrar seus aviões. Hoje em dia, é colocado no mesmo nível dos grandes ilustradores americanos dos anos 50 e 60, como Frank Frazetta, Norman Rockwell, Alex Raymond e Harold Foster. Vargas nasceu em Arequipa, Peru. Os primeiros desenhos foram no próprio estúdio de fotografia de seu pai, Max, que chegou a ganhar uma medalha de ouro em 1911, em Paris. Foi enviado para estudar fotografia na Suiça e em Londres. A experiência lhe permitiu dominar várias línguas e se deixar influenciar pelo trabalho de Ingres e do espanhol Julio Romero de Torres. Influenciado pelo Art Deco e Art Nouveau, desembarca em Nova York em 1916. De 1920 a 1929 limitou-se a desenhar retratos sob encomenda, e alguns nus femininos por paixão. Gradativamente passa a colaborar com o "New York Tribune", a revista de arte "Shadowland", a revista "Motion Picture". O dinheiro ganho era empregado na compra de livros de moda, poesia, filosofia ou arte. Em 1930 casou-se com a modelo Anna Mae Clift e se deixou encantar definitivamente por Hollywood. Desenhou Ava Gardner, Marilyn Monroe, Jane Russell, Marlene Dietrich. Foi na "Esquire" que criou o conceito das "pinups de Vargas". |
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